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domingo, 19 de dezembro de 2010

Hernanes brilha na vitória sofrida da Lazio sobre a Udinese'

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Em um jogo movimentado no Olímpico de Roma, o Lazio sofreu, mas bateu o Udinese por 3 a 2, neste domingo, pela 17ª rodada do Campeonato Italiano. Com as duas equipes atuando ofensivamente, a partida foi marcada por bons lances durante os 90 minutos. E quem brilhou mais uma vez  foi o brasileiro Hernanes, que balançou a rede adversária, abrindo o caminho da vitória de sua equipe.
Com o triunfo, o Lazio segue na vice-liderança da competição com 33 pontos e encostou no líder Milan, que tem 36 e foi derrotado no sábado pelo Roma, por 1 a 0 (confira a classificação completa).
Hernanes acerta belo chute no começo
Com um minuto de jogo, o Lazio se lançou ao ataque e balançou logo a rede adversária. Rocchi fez boa jogada e rolou para Hernanes na entrada da área. O brasileiro deu um tapa na bola e mandou no canto esquerdo do goleiro Handanociv. Ainda no primeiro tempo, o ex-são paulino acertou um belo chute no travessão.

Na etapa final, o jogo ganhou mais emoção com quatro gols. Logo aos três minutos, o Udinese igualou o placar. Após rebote de escanteio, Di Natale recebeu pela direita e cruzou na área. Sánchez apareceu sem marcação e testou para o para o gol. Dois minutos depois, o Lazio conseguiu novamente a vantagem com Biava, que recebeu passe de  André Dias para marcar.
BRASIL MUNDIAL FC: concorra a uma chuteira personalizada do Hernanes!

Sonho do Corinthians para 2011, Adriano já está no Rio de Janeiro Imperador desembarca no aeroporto Galeão ao lado do zagueiro Juan, seu companheiro no Roma. Timão pretende anunciar reforço ainda neste ano

Adriano Roma x MilanO Imperador chegou. Após ter sido titular do Roma na vitória de 1 a 0 sobre o Milan no sábado, Adriano desembarcou na tarde deste domingo no aeroporto internacional Antônio Carlos Jobim (Galeão) ao lado do zagueiro Juan, seu companheiro de clube. Na bagagem, o atacante trouxe uma proposta do Corinthians.
Adriano chegou ao Brasil por volta das 18h (de Brasília) e foi simpático com fãs no aeroporto, posando para fotos e distribuindo autógrafos. No Rio, o craque decidirá seu futuro: com contrato até 2012 no Roma, o Imperador tem nas mãos uma oferta de empréstimo de um ano do Corinthians. O primeiro contato entre o Timão e o atacante foi feito por Ronaldo.
Oficialmente, clube e Adriano desmentem qualquer acordo. O jogador chegou a dar entrevista na Itália dizendo que pretende cumprir seu contrato até o fim, mas só disputou seis partidas oficiais pelo Roma (apenas duas como titular) desde que saiu do Flamengo. A diretoria do Corinthians também evita falar sobre o acerto, mas pretende anunciar o reforço ainda neste ano. As bases salariais já estariam fechadas, faltando "somente" a liberação dos italianos.
Segundo pessoas próximas ao jogador, a escalação como titular contra o Milan pode atrapalhar a negociação com o Timão. Elogiado pelo técnico Claudio Ranieri, o Imperador voltou a se sentir útil ao time. O treinador afirmou até que espera o atacante mais motivado em 2011, dando a entender que pretende contar com o brasileiro depois da folga de final de ano.
- Estou muito feliz por Adriano e tenho certeza de que no ano novo ele vai nos dar ainda mais satisfação - disse Ranieri, que chegou a dar um abraço carinhoso no camisa 8 após a substituição contra o Milan.
Clube do coração do Imperador, o Flamengo também sonha com a volta do seu artilheiro na conquista do Brasileirão de 2009. O empresário Gilmar Rinaldi afirmou que terá uma reunião com o atacante na segunda-feira. Será o primeiro passo para definir onde Adriano jogará a partir de janeiro.

Marta brilha, mas é o Canadá quem vence quadrangular no Pacaembu Rainha faz dois gols na final do Torneio Internacional Cidade de São Paulo, mas Brasil fica no 2 a 2 com a equipe canadense, que jogava pelo empate

Nem Marta deu jeito. Mesmo jogando bem e fazendo dois gols (um deles de placa), a Seleção Brasileira ficou no 2 a 2 com o Canadá, neste domingo à tarde no Pacaembu. Com o empate, a equipe norte-americana ficou com o título do Torneio Internacional Cidade de São Paulo de Futebol Feminino, pois tinha melhor saldo de gols. A competição, um quadrangular, teve ainda a Holanda em terceiro lugar e o México, em quarto.  O Brasil saiu perdendo, Marta virou, mas Sinclair, num chute espetacular, empatou a partida, dando o título às canadenses.
Brasil aperta, e Canadá assusta
Um muro vermelho se armou à frente do gol de entrada do Pacaembu. Por mais que as meninas da Seleção Brasileira tentassem, era muito difícil transpor a barreira, formada por duas linhas, a primeira, mais perto do gol, de quatro. A segunda, com cinco jogadoras. No início, havia o ímpeto de buscar o resultado, tentando de algum jeito, se aproximar do gol. Marta dava dribles, aparecia para receber passes, ia à linha de fundo, acertava cruzamentos. No entanto, não parecia ninguém, nenhum pezinho sequer, para empurrar a bola para o gol. Tanto que, a não ser por causa de um chute de Rosana, a goleira Labbe não fez nenhuma grande defesa.
Marta Brasil x CanadáMarta tenta passar pela marcação canadense. Rainha fez gois gols, mas não adiantou (Ag. Estado)
Aos poucos, a longa temporada começou a cobrar seu preço. As brasileiras já não tinha mais tanta força nas divididas e nas corridas. Marta, exaurida e isolada (Gabriela e Thaizinha tinham dificuldades para trocar passes com a Rainha), chegou a desabar no chão após perder uma dividida para uma zagueira adversária.
A seleção canandense começou a ganhar campo, explorando sobretudo o lado direito da defesa brasileira, que começava a bater cabeça. Aos 43, numa escapa pela esquerda, Sinclair bancou a ponta e cruzou para a baixinha Belanger, que se antecipou à zaga e desviou de cabeça, abrindo o placar.
Marta brilha, mas não resolve
O Canadá voltou para o segundo tempo a fim de resolver a partida. Foi para cima e assustou a goleira Andreia em duas cabeçadas logo no início da etapa final. Mas aí apareceu a craque. Marta, eleita melhor jogadora do mundo por quatro anos consecutivos (concorre ao quinto prêmio em janeiro), virou o jogo em dois lances individuais.
Aos 9 minutos, ela recebeu a bola pela meia esquerda, livrou-se de sua marcadora jogando a bola para um lado e pegando do outro, e, na saída da goleira Labbe, deu um leve toque para empatar a partida. Um golaço! Os 17.264 torcedores que pagaram ingresso para ver a partida passaram a gritar o nome da Rainha do Futebol. Ela não deixou por menos. Aos 26, em outra arrancada pela esquerda, foi à linha de fundo e cruzou para Danielle, que pegou de primeira. A bola bateu na mão de Maire Eve Nault. Pênalti. A ala canadense, que já tinha amarelo, foi expulsa. Marta bateu no canto direito. Labbe chegou a encostar na bola, mas não o suficiente para o desvio.
Parecia que tudo daria tudo certo para a Seleção Brasileira. Só parecia. Após a virada, o Canadá se lançou para o ataque, deixando vários espaços para a equipe canarinho contra-atacar. Faltavam às brasileiras, porém, acerto no passe final. Eis que, numa escapada pela direita, Sinclair arriscou um chute improvável, da ponta direita, de pé esquerdo. Numa posição em que geralmente jogadores e jogadoras optam pelo cruzamento, ela bateu forte para o gol. A bola viajou, bateu na trave direita de Andreia e morreu na rede, matando as esperanças brasileiras.

sábado, 18 de dezembro de 2010

Em estádio colorado, Inter de Milão bate Mazembe e é campeão mundial Time italiano faz 3 a 0 sobre os africanos e conquista o título mundial em Abu Dhabi, onde quem fez festa mesmo foi a torcida brasileira



Inter campeão. Quando é que algum colorado poderia imaginar que a combinação dessas duas palavras machucaria tanto? É que o Inter campeão não veste vermelho, não é brasileiro, não levou uma multidão de fãs a Abu Dhabi. O Inter campeão mundial é azul e preto, fala italiano, teve torcida bem mais discreta em terras árabes. O Internazionale fez aquilo que seu xará gaúcho não conseguiu: bateu o Mazembe, da República Democrática do Congo, por 3 a 0 na noite deste sábado, no Zayed Sports City, e alcançou o topo do planeta.
 Os africanos tinham a simpatia de muita gente: dos árabes, da Fifa e até dos colorados, eliminados por eles, mas que ficaram no estádio para apoiar os algozes. Até gritaram o nome do time congolês e xingaram o juiz. Não adiantou. Com gols precoces, primeiro de Pandev e depois de Eto’o, e outro de Biabiany na etapa final, o time italiano alcançou uma vitória sossegada.
É o primeiro título mundial do Internazionale no novo formato do torneio, com equipes de todos os continentes. Antes, o clube milanês havia vencido duas edições (1964 e 1965) na antiga fórmula, com duelo direto entre os campeões da Europa e da América do Sul. Ao Mazembe, resta a ressalva de ter sido o primeiro time africano a alcançar a final em um torneio organizado pela Fifa.

Javier Zanetti taça Inter de Milão Mundial de ClubesZanetti levanta a taça do Mundial conquistada pelo Inter de Milão (Foto: Reuters)
Tudo sob controle: 3 a 0 Inter de Milão
samuel etoo internazioanle gol mazembe mundial de clubesSamuel Eto'o comemorou o gol com dois sacos
plásticos na mão (Foto: Reuters)
A vantagem no placar fez com que o Inter de Milão jogasse com todo o conforto no segundo tempo. O Mazembe até voltou com boa posse de bola, tramando jogadas, triangulando, criando. Mas não conseguia ameaçar o suficiente para tirar a estabilidade do adversário. A defesa interista parecia uma fortaleza inabalável. Os italianos correram pouco risco.
 Kaluyituka poderia ter descontado. Entrou na área aos dribles, passou por Julio Cesar, mas aí ficou na dúvida entre pedir pênalti ou seguir a jogada. Acabou desperdiçando uma oportunidade rara. Eto’o respondeu. Da entrada da área, mandou uma pancada, mas Kidiaba espalmou. E aí veio a resposta da resposta: Kabangu cruzou, Kaluyituka desviou, Julio Cesar salvou. O lá e cá terminou com o terceiro gol europeu, marcado por Biabiany, aos 40 minutos da etapa final, após passe de Stankovic.
Em um segundo tempo bem menos empolgante, ficou a imagem da torcida colorada fazendo mais festa do que os torcedores italianos. Os brasileiros cantaram, pularam, botaram os árabes para se mexer. Cada vez que gritaram “Inter”, receberam aplausos dos xarás europeus nas arquibancadas. Não saíram com o título, mas poderão dizer, sem mentir, que fizeram festa em mais um dia em que as palavras Inter e campeão andaram juntas.
Zebra domada
Foram 17 minutos de alguma esperança para os africanos. E só. Não demorou para a zebra congolesa ser domada pelo Internazionale – mais técnico, mais tático, mais experiente. A empolgação do Mazembe foi suprimida pelo talento de figuras como Cambiasso, Maicon, Diego Milito e Samuel Eto’o. E os italianos alcançaram aquilo que mais faltou aos colorados nas semifinais: a capacidade de fazer o gol.
 Se o Inter sul-americano passou o jogo todo em busca de um gol que jamais existiu contra o Mazembe, o xará europeu matou a questão fácil, fácil. Após dez minutos de equilíbrio, prevaleceu a bola no pé da equipe milanesa. Eto’o, pela direita, descolou passe para Pandev, que dominou, mirou o gol defendido pelo goleiro Kidiaba e mandou o chute. A bola morreu no canto do excêntrico guarda-redes do Mazembe. Estava trilhado o caminho da vitória.
Os africanos mal puderam assimilar o golpe. Cinco minutos depois do primeiro gol, saiu o segundo. O Internazionale tramou jogada pelo lado direito de ataque, e a bola sobrou nos pés de Samuel Eto’o. O camaronês teve conclusão milimétrica, precisa, novamente fora do alcance de Kidiaba. O placar de 2 a 0 escancarava quem seria campeão mundial de futebol.
O jogo ganhou pinta de goleada. O Mazembe ficou no meio-termo entre a necessidade de atacar e o temor de ser goleado. Quando conseguiu avançar, a equipe africana esbarrou na solidez defensiva do Inter de Milão, que ainda teve duas chances claras com Diego Milito, ambas interrompidas por defesas de Kidiaba.
INTER DE MILÃO 3 X 0 MAZEMBE
Julio César, Maicon, Cordoba, Lúcio, Zanetti, Thiago Motta (Mariga), Cambiasso, Chivu (Stankovic), Pandev, Eto'o e Diego Milito (Biabiany).Kidiaba, Nkulukuta, Kimwaki, Ekanga, Kasusula,  Mihayo, Kaluyituka (Ndonga), Bedi, Kasongo (Kanda), Singuluma e Kabangu
Técnico: Rafa BenítezTécnico: Lamine N'Diaye
Cartões amarelos: Kaluyituka, Bedi, Ekanga, Kasusula (Mazembe); Thiago Motta (Inter de Milão)
Gols: Pandev, aos 13 minutos do primeiro tempo; Eto'o, aos 17 minutos do primeiro tempo; Biabiany, aos 40 minutos do segundo tempo
Estádio: Bin Zayed Sports, em Abu Dhabi (EAU). Data: 18/12/2010
Árbitro: Yuichi Nishimura (JAP). Auxiliares: Toru Sagara (JAP) e Toshiyuki Nagi (JAP)

Neve obriga cancelamento de sete jogos, incluindo Chelsea x Manchester Campeonato Inglês não terá jogos no domingo por causa do frio intenso


estádio Ewood park cheio de neve para o jogo entre Blackburn e west ham
Funcionário retira neve de um dos gols
(Foto: agência Getty Images)
Sete jogos foram adiados neste fim de semana do Campeonato Inglês devido ao forte frio que atinge o país. Quatro partidas seriam realizadas neste sábado pela 18ª rodada: Arsenal x Stoke, Wigan x Aston Villa, Liverpool x Fulham e Birmingham x Newcastle. Todos os confrontos de domingo não serão disputados: Chelsea x Manchester United, Blackpool x Tottenham e West Bromwich x Wolverhampton.
 - Os dirigentes do Liverpool se reuniram com a polícia para falar das condições meteorológicas. A segurança dos torcedores é mais importante que a condição de jogo do estádio Anfield  - disse um porta-voz do Liverpool sobre o cancelamento da partida com o Fulham em casa.
Em um comunicado, a polícia inglesa afirmou que era melhor adiar as partidas, apesar do esforço em limpar as arquibancadas. O campo do Emirates Stadium, do Arsenal, por exemplo, ficou coberto com 7 centímetros de neve.




Emirates stadium cheio de neve para o jogo entre \arsenal stoke cityEmirates Stadium cheio de neve para o jogo entre Arsenal e Stoke (Foto: agência Getty Images)




O estádio do Wigan está em condições ainda piores. São 25 centímetros de neve, que já afetaram os transportes públicos e a população em geral. Não há uma previsão de quando os jogos adiados poderão acontecer.
Neste sábado, duas partidas foram realizadas, apesar do frio intenso: Sunderland 1 x 0 Bolton e Blackburn 1 x 1 West Ham. O jogo de segunda-feira entre Manchester City e Everton ainda espera uma definição sobre as condições climáticas.

Brasileiros fazem sucesso na Ucrânia, no Metalist, time que cresce a cada dia "Esporte Espetacular" foi até o gelado país para mostrar como vivem Taison, ex-Internacional, e Cleiton Xavier, ex-Palmeiras. Não perca, neste domingo


A Ucrânia virou destino comum entre os brasileiros que procuram sucesso e dinheiro na Europa. Em troca, eles têm ajudado a transformar o futebol do país. Os dois principais clubes, Dynamo Kiev e Shaktar Donetsk, contam com mais de dez jogadores brasileiros. E como resultado, o Shaktar ainda comemora a classificação para as oitavas de final da Liga dos Campeões da UEFA em primeiro lugar do Grupo H, na frente do Arsenal da Inglaterra.
Mas existe outro time ucraniano que também tem feito barulho. É o Metalist Kharkiv. Até 2006, a melhor colocação no Campeonato Ucraniano havia sido um quinto lugar. De lá pra cá, ele se estabeleceu como terceiro time do país. Mas quer ser o primeiro para chegar à Liga dos Campeões da UEFA. Para alcançar objetivos tão ambiciosos, o clube contratou dois bons destaques da temporada brasileira esse ano: Taison, ex-Internacional, e Cleiton Xavier, ex-Palmeiras.
- As vezes eu chego em casa, olho para a janela e me pergunto onde estou. Porque é difícil, né? A gente está acostumado com outro futebol, com outras pessoas olhando para você. As pessoas sorrindo. Aqui as pessoas não riem. Você vai na rua e elas estão sempre sérias. Não te cumprimentam - disse Taison.O "Esporte Espetacular" foi até a Carcóvia, cidade do Metalist, no interior do país, para descobrir como vivem os brasileiros que aceitaram o desafio de morar lá, enfrentando temperaturas que chegam aos 30 graus negativos e uma cultura bem diferente da brasileira.
A vida fica bem mais fácil com a ajuda dos outros brasileiros que já estavam no time. O lateral Fininho, revelado pelo Corinthians e com passagem pelo futebol russo; e o meio-campo Edmar, que teve uma rápida passagem pelo Internacional antes de ir para o futebol ucraniano. Mais experiente no grupo, Edmar já está há oito anos no país. Casado com uma ucraniana, recentemente teve o primeiro filho, também nascido lá.

Taison e Cleiton Xavier brincando na neveTaison e Cleiton Xavier se divertem ao verem a neve pela primeira vez 
Em Carcóvia, os jogadores formaram uma grande família. Mesmo depois dos treinos e jogos, ficam bastante tempo juntos. São almoços, passeios pelo shopping, torneios de boliche e rodinhas improvisadas de pagode. E por onde passam, longas sessões de fotos e autógrafos. Os jogadores brasileirão são celebridades na Ucrânia. E se divertem com isso.
Taison, Fininho e Edmar antes do campeonato de bolicheTaison ao lado dos brasileiros Fininho e Edmar em
um campeonato de boliche 
O calor humano e muito pagode também servem para esquentar a temperatura dos jogadores. O "Esporte Espetacular" presenciou a primeira vez que Cleiton Xavier e Taison viram neve. E mesmo tremendo de frio, eles quiseram eternizar o momento. O drama ficou para o jogo. À noite, sem neve, mas como muito frio. Na última rodada antes da folga de fim de ano, os jogadores enfrentaram temperatura de dez graus negativos.
- A gente tem que se virar. Põe uma chuteira adequada, uma bola laranja e vamos para o jogo. No calor da partida, começa a esquentar. Às vezes toma uma massagem antes de um creme que é muito quente também, para aquecer bem - contou Cleiton Xavier.


Muito mais sobre a adaptação dos brasileiros em terra ucraniana você assiste neste domingo, no "Esporte Espetacular". Não perca!

Neymar: 'Acho que Paulo Henrique Ganso vai ser melhor que Zidane' Atacante do Santos, em entrevista exclusiva ao "Esporte Espetacular", fala sobre a recuperação de seu companheiro de equipe e faz previsões ousadas


A dupla que deu muita dor de cabeça aos adversários do Santos, em breve, vai estar junta novamente. Neymar não esconde a empolgação com a recuperação de Paulo Henrique Ganso, que passou por uma cirurgia no joelho esquerdo e deve voltar ao gramados no começo de 2011.
Veja um aperitivo ao lado!
Em entrevista que vai ao ar no "Esporte Espetacular" deste domingo, Neymar fez uma previsão ousada: "Ele é um gênio. Eu falo pra ele que ele é o Zidane 2, acho que ele vai ser melhor que o Zidane."
Neymar recebeu no gramado da Vila Belmiro a reportagem do FootBrazil, programa produzido em inglês pela Rede Globo e exibido em mais de 180 países. No bate-papo, ele falou de outro ídolo santista, que retorna ao clube para buscar o título da próxima Libertadores da América. "O Elano é um grande jogador. Ele arma, desarma, faz gol, comemora, faz tudo, é um jogador completo. Acho muito bom o time de 2010 reencontrar os jogadores de 2002."
Na conversa, o craque do Santos e da Seleção Brasileira fez um balanço da temporada em que virou mania nacional, mas na qual também foi questionado pela briga que levou à demissão do técnico Dorival Júnior, com quem conquistou o Campeonato Paulista e a Copa do Brasil.
Para saber como anda a relação de Neymar com o ex-treinador, quais os planos dele para a disputa da Copa no Brasil em 2014 e como ele tomou a decisão de não aceitar a proposta do Chelsea para ir jogar na Inglaterra, basta acompanhar o "Esporte Espetacular" deste domingo, que começa logo após o Auto Esporte..

Grêmio entra na briga para tirar Ronaldinho Gaúcho do Milan Presidente Paulo Odone confirma que há interesse em repatriar o meia-atacante




Em entrevista publicada pelo jornal Zero Horaneste sábado, o presidente Paulo Odone admitiu que pretende contratar o meia-atacante Ronaldinho Gaúcho. Revelado pelo próprio Grêmio, o jogador está de saída do Milan, clube com o qual tem contrato até o final de junho de 2011.
— De fato, há uma conversação. Ele sabe que precisa resgatar uma dívida com o Grêmio. Tem vontade de voltar, já nos disse que quer encerrar a carreira aqui. Há, mesmo, muita chance de vir - disse Odone àZero Hora.
Conforme informações da publicação, e da Rádio Gaúcha, o Grêmio tentará dividir o investimento com Assis, irmão e empresário do meia-atacante. Cada parte entraria com R$ 10 milhões, completando os R$ 20 milhões necessários.
Entretanto, o clube - que reivindica empréstimos para fechar as contas de 2010 - teria de também encontrar parceiros para chegar aos R$ 10 milhões especulados.
Criado nas categorias de base do Grêmio, onde Assis havia se destacado na conquista da Copa do Brasil em 1989, Ronaldinho Gaúcho deixou o clube de forma traumática. Em 2001 transferiu-se para o Paris Saint-Germain, sem que os cofres gremistas recebessem nenhum tostão.

Dos males, o menor: Inter bate o Seongnam e fica em terceiro Alecsandro, com dois gols, é o destaque da vitória por 4 a 2, que também marca a aposentadoria de Pato Abbondanziere




Era dia de final. Era estádio de final. Era time com toda a qualidade para estar em uma final. E não era uma final. Dos males, o menor: o Inter goleou o Seongnam Ilhwa, da Coreia do Sul, por 4 a 2 neste sábado, em Abu Dhabi, e ficou com o terceiro lugar no Mundial de Clubes da Fifa (veja o vídeo com os gols). O resultado, acompanhado novamente por milhares de colorados, ameniza um pouco a dor da derrota para o Mazembe.
Em um jogo que começou marcado pela melancolia, a torcida vermelha impressionou. As vaias a Celso Roth, Alecsandro e Renan foram coadjuvantes de um apoio quase incondicional, que beira o inexplicável, quatro dias depois de um dos maiores golpes já sofridos pelo clube. Os colorados engoliram a dor, vestiram a camisa e foram ao estádio para cantar que são todos seguidores do Inter, que nada vai separá-los do clube, que eles nunca esquecerão dos dias que passaram com a equipe do coração deles.
O aproveitamento do time brasileiro foi bem melhor nas conclusões. Os dois primeiros gols saíram ainda no primeiro tempo, com Tinga e Alecsandro. D’Alessandro e Alecsandro ampliaram na etapa final. Fecharam, com goleada, a conta vermelha no jogo, no Mundial e na temporada.
O jogo também marcou a aposentadoria de Pato Abbondanzieri, mito do Boca Juniors, tetracampeão da Libertadores, bicampeão do mundo. Ele foi a campo no segundo tempo. Os gols de Molina foram os últimos sofridos na carreira do goleiro argentino.
Agora, resta ao Inter viver as últimas horas em Abu Dhabi. No final da tarde deste domingo, o elenco vermelho embarca de volta para o Brasil. E aí os jogadores entram em férias. O retorno aos trabalhos ocorre apenas em 20 de janeiro.
A diferença é que a bola entrou
A bola entrou. A tal da Speedcell, desta vez, resolveu entrar. Talvez esteja aí a explicação: nada de teorias malucas, de explicações filosóficas, de formulações sobrenaturais. Talvez seja simples assim: desta vez, a bola entrou. Fez o contrário do que aconteceu contra o Mazembe. Teve gol perdido, porque é quase impossível não ter, mas teve bola na rede. Superior ao Seongnam, o Colorado abriu 2 a 0 no primeiro tempo.
É curioso pensar que os dois gols tiveram a participação de Alecsandro – novamente vaiado, sempre em busca de compreensão. O primeiro foi um alívio para a atuação atropelada do time colorado. Até os 15 minutos, os coreanos apresentavam certo domínio sobre os brasileiros. A situação era preocupante.
Mas aí houve uma conjunção de fatores que não existiram contra o Mazembe: o arremesso de lateral de Nei foi preciso, Alecsandro deslocou bem o marcador, alcançou a bola antes de ela sair, encaixou o cruzamento para Tinga. E Tinga fez. Meio de cabeça, meio de ombro, Tinga fez. Ele caiu de joelhos no chão. Colorado desde sempre, foi um dos que mais sentiram a derrota de terça-feira.

O gol trouxe alívio ao Inter. O time ficou mais leve. Tentou mais o drible, arriscou mais, tabelou mais. De uma troca de passes, saiu o segundo gol. D’Alessandro deu a assistência final para Alecsandro, que mandou no cantinho do goleiro sul-coreano. A vitória estava encaminhada.
Outros gols poderiam ter saído. Alecsandro teve duas chances: em uma, mandou de bicicleta, com perigo; em outra, emendou uma pancada que passou milímetros acima do travessão. O Seongnam também teve suas chances. Molina acertou o travessão de Renan, após leve desvio do goleiro. Radoncic entrou livre na área, mas foi abafado pelo camisa 1 colorado. O time asiático perdeu as poucas esperanças que tinha quando Suk-Won Jang levou cartão vermelho.
Vitória vira goleada no adeus de um mito
Lava um pouco a alma vermelha os gols marcados pelo Inter no segundo tempo, que transformaram em goleada a vitória parcial da primeira etapa. É pouco, mas o Colorado pode dizer que fez mais do que seu xará italiano contra o Seongnam. D’Alessandro e Alecsandro fecharam o placar.
O primeiro foi do argentino. Com oito minutos, ele bateu de fora da área, com todo o talento que tem, sem chances para o goleiro. O outro foi de Alecsandro, aproveitando cruzamento de Nei. Rafael Sobis e Tinga ainda perderiam outras chances. Mas o que valeu mesmo foi a entrada de Pato Abbondanzieri.
Ovacionado pela torcida, o argentino foi chamado por Celso Roth aos 28 minutos. Ele teve o nome gritado, recebeu cumprimentos e foi para o lugar que mais ocupou na vida: para baixo das traves. O mito argentino deu adeus em um Mundial – não era uma final, mas era um Mundial.
O Inter controlou os minutos finais de jogo. Mesmo assim, levou dois gols, ambos marcados pelo colombiano Molina. Aos 38, tocou na saída de Abbondanzieri. Aos 47, o ex-santista marcou outro em contra-ataque, completando cruzamento da direita. Não fez grande diferença, porque o terceiro lugar ficou com o Colorado, e aí está o menor dos males. E tem Libertadores em 2011.
 x
INTER 4 X 2 SEONGNAM
Renan (Abbondanzieri), Nei, Índio, Bolívar e Kleber; Guiñazu, Wilson Matias (Andrezinho), Tinga e D'Alessandro, Rafael Sobis (Giuliano) e AlecsandroJung Sung-Ryong, Ko Jae-Sung, Yun Young-Sun,Kim Sung-Hwan, Hong Chul, Jo Jae-Cheol, Jang Suk-Won, Molina, Song Ho-Young (Radoncic) (Kim Jin-Ryong) (Cheon Kwang-Jin), Choi Sung-Kuk, Cho Dong-Geon
Técnico: Celso RothTécnico:Shin Tae-Yong
Cartões amarelos: Índio e Jang Suk-Won. Cartão vermelho: Jang Suk-Won
Gols: No primeiro tempo, Tinga, aos 15 minutos, e Alecsandro, aos 27. No segundo,  D'Alesandro, aos 7,  Alecsandro aos 25, Molina aos 38 e aos 47
Estádio: Bin Zayed Sports, em Abu Dhabi (EAU). Data: 18 de dezembro
Árbitro: Michael Hester (Nova Zelândia). Auxiliares: Jan Hendrik Hintz (Nova Zelândia) e Tevita Makasini (Togo).